CANTO DE ENTRADA
RORATE CÆLI DESUPER,
ET NUBES PLUANT JUSTUM
PECCAVIMUS, ET FACTI SUMUS TAMQUAM IMMUNDUS NOS
ET CECIDIMUS QUASI FOLI UM UNIVERSI
ET INIQUITATES NOSTRÆ QUASI VENTUS ABSTULE RUNT NOS
ABSCONDISTI FACIEM TUAM A NOBIS
ET ALLISISTI NOS IN MANU INIQUITATIS NOSTRAE
RORATE CÆLI DESUPER,
ET NUBES PLUANT JUSTUM
VIDE DOMINE AFFLICTIONEM POPULI TUI
ET MITTE QUEM MISSURUS ES
EMITTE AGNUM DOMINATOREM TERRAE
DE PETRA DESERTI AD MONTEM FILIÆ SION
UT AUFERAT IPSE JUGUM CAPTIVITATIS NOSTRAE
RORATE CÆLI DESUPER,
ET NUBES PLUANT JUSTUM
CONSOLAMINI, CONSOLAMINI, POPULE MEUS, CITO VENI ET
SALUS TUA
QUARE MAERORE CONSUMERIS, QUIA INNOVAVIT TE DOLOR?
SALVABO TE, NOLI TIMERE,
EGO ENIM SUM DOMINUS DEUS TUUS
SANCTUS ISRAEL, REDEMPTOR TUUS
RORATE CÆLI DESUPER,
ET NUBES PLUANT JUSTUM
SAUDAÇÃO
Toda a assembléia,
de pé, faz o sinal da cruz, enquanto o sacerdote diz:
Pres: Em nome do Pai, do Filho e do
Espírito Santo.
Ass: Amém.
O sacerdote, voltado para o povo e
abrindo os braços, saúda-o:
Pres: A graça de nosso
Senhor Jesus Cristo, o amor do Pai e a comunhão do Espírito Santo estejam
convosco.
Ass: Bendito seja Deus que nos reuniu
no amor de Cristo.
ATO PENITENCIAL
Pres: O Senhor Jesus que
nos convida à mesa da Palavra e da Eucaristia, nos chama à conversão.
Reconheçamos ser pecadores e invoquemos com confiança a misericórdia do Pai.
Após um momento de silêncio, o
sacerdote propõe as seguintes invocações:
Pres: Senhor, que vindes
visitar vosso povo na paz, tende piedade de nós.
Ass: Senhor, tende piedade de nós.
Pres: Cristo, que vindes salvar o que
estava perdido, tende piedade de nós.
Ass: Cristo, tende piedade de nós.
Pres: Senhor, que vindes criar um mundo
novo, tende piedade de nós.
Ass: Senhor, tende piedade de nós.
Segue-se a absolvição:
Pres: Deus todo-poderoso
tenha compaixão de nós, perdoe os nossos pecados e nos conduza à vida eterna.
Ass: Amém.
ORAÇÃO DO DIA
Terminado o hino, de
mãos unidas, o sacerdote diz:
Pres: Oremos.
E todos oram em silêncio, por
algum tempo.
Ó Deus, que cumprindo a promessa
feita aos nossos pais, escolhestes a Virgem Maria, admirável Filha de Sião,
concedei-nos seguir os exemplos daquela que vos agradou pela humildade e nos
fez ditosos por sua obediência. Por Cristo nosso Senhor.
Ass: Amém.
PRIMEIRA LEITURA
O leitor dirige-se
ao ambão para a primeira leitura, que todos ouvem sentados.
Leitura da Profecia de Samuel
E sucedeu que, estando o rei Davi em sua casa, e tendo o SENHOR lhe dado
descanso de todos os seus inimigos em redor,
Disse o rei ao profeta Natã: Eis que eu moro em
casa de cedro, e a arca de Deus mora dentro de cortinas.
E disse Natã ao rei: Vai, e faze tudo quanto está
no teu coração; porque o Senhor é contigo.
Porém sucedeu naquela mesma noite, que a palavra do
Senhor veio a Natã, dizendo:
Vai, e dize a meu servo Davi: Assim diz o Senhor:
Edificar-me-ás tu uma casa para minha habitação?
Agora, pois, assim dirás ao meu servo Davi: Assim diz o
Senhor dos Exércitos: Eu te tomei da malhada, de detrás das ovelhas, para que
fosses o soberano sobre o meu povo, sobre Israel.
E desde o dia em que mandei que
houvesse juízes sobre o meu povo Israel; a ti, porém, te dei descanso de todos
os teus inimigos; também o Senhor te faz saber que te fará casa.
Quando teus dias forem completos, e vieres a dormir
com teus pais, então farei levantar depois de ti um dentre a tua descendência,
o qual sairá das tuas entranhas, e estabelecerei o seu reino.
Este edificará uma casa ao meu nome, e confirmarei
o trono do seu reino para sempre.
Eu lhe serei por pai, e ele me será por filho; e,
se vier a transgredir, castigá-lo-ei com vara de homens, e com açoites de
filhos de homens.
Mas a minha benignidade não se apartará dele; como a
tirei de Saul, a quem tirei de diante de ti.
Porém a tua casa e o teu reino serão firmados para
sempre diante de ti; teu trono será firme para sempre.
Palavra do Senhor.
Ass: Graças a Deus.
RESPONSÓRIO
— Bendito seja o nome do Senhor, agora e por toda a
eternidade!
— Louvai, louvai, ó servos do Senhor, louvai,
louvai o nome do Senhor!
Bendito seja o nome do Senhor, agora e por toda a
eternidade!
— Do nascer do sol até o seu ocaso, louvado seja o nome do Senhor!
O Senhor está acima das nações, sua glória vai além
dos altos céus.
— Quem pode comparar-se ao nosso Deus, ao Senhor, que no alto céu tem o seu
trono
e se inclina para olhar o céu e a terra?
— Levanta da poeira o indigente e do lixo ele retira o pobrezinho,
para fazê-lo assentar-se com os nobres, assentar-se
com os nobres do seu povo.
ACLAMAÇÃO AO EVANGELHO
ALELUIA, ALELUIA, ALELUIA.
Ó SABEDORIA DO ALTÍSSIMO, QUE TUDO
DETERMINA COM DOÇURA E COM VIGOR: OH, VEM NOS ENSINAR O CAMINHO DA PRUDÊNCIA!
Enquanto isso, o sacerdote, se usar incenso,
coloca-o no turíbulo. O diácono que vai proclamar o Evangelho, inclinando-se
diante do sacerdote, pede a bênção em voz baixa:
Diác: Dá-me a tua bênção.
O sacerdote diz em voz baixa:
Pres: O Senhor esteja em teu coração e em
teus lábios para que possas anunciar dignamente o seu Evangelho: em nome do Pai
e do Filho + e do Espírito Santo.
Diác: Amém.
Se não houver diácono, o sacerdote, inclinado
diante do altar, reza em silêncio;
Pres: Ó Deus todo-poderoso, purificai-me o
coração e os lábios, para que eu anuncie dignamente o vosso santo Evangelho.
EVANGELHO
O diácono ou o sacerdote dirige-se ao ambão, acompanhado, se for oportuno,
pelos ministros com o incenso e as velas, e diz:
Diác ou Sac: O Senhor esteja convosco.
Ass: Ele
está no meio de nós.
O diácono, ou o sacerdote, fazendo o
sinal da cruz no livro e, depois, na fronte, na boca e no peito, diz:
Diác ou Sac: Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo, segundo Mateus.
Ass: Glória
a vós, Senhor.
Então o diácono ou o sacerdote, se for oportuno,
incensa o livro e proclama o Evangelho.
Livro da geração de Jesus Cristo, filho de David, filho de Abraão. Abraão gerou
Isaac; e Isaac gerou a Jacó; e Jacó gerou a Judá e a seus irmãos; e Judá gerou,
de Tamar, a Perez e a Zerá; e Perez gerou a Esrom; e Esrom gerou a Arão; e Arão
gerou a Aminadabe; e Aminadabe gerou a Naassom; e Naassom gerou a Salmom; e
Salmom gerou, de Raabe, a Boaz; e Boaz gerou de Rute a Obede; e Obede gerou a
Jessé; e Jessé gerou ao rei Davi; e o rei Davi gerou a Salomão da que foi
mulher de Urias. E Salomão gerou a Roboão; e Roboão gerou a Abias; e Abias
gerou a Asa; e Asa gerou a Josafá; e Josafá gerou a Jorão; e Jorão gerou a
Uzias; e Uzias gerou a Jotão; e Jotão gerou a Acaz; e Acaz gerou a Ezequias; e
Ezequias gerou a Manassés; e Manassés gerou a Amom; e Amom gerou a Josias; e
Josias gerou a Jeconias e a seus irmãos na deportação para babilônia. E, depois
da deportação para a babilônia, Jeconias gerou a Salatiel; e Salatiel gerou a
Zorobabel; e Zorobabel gerou a Abiúde; e Abiúde gerou a Eliaquim; e Eliaquim
gerou a Azor; e Azor gerou a Sadoque; e Sadoque gerou a Aquim; e Aquim gerou a
Eliúde; e Eliúde gerou a Eleazar; e Eleazar gerou a Matã; e Matã gerou a Jacó;
e Jacó gerou a José, marido de Maria, da qual nasceu JESUS, que se chama o
Cristo. De modo que todas as gerações, desde Abraão até David, são catorze
gerações; e desde David até a deportação para a babilônia, catorze gerações; e
desde a deportação para a babilônia até Cristo, catorze gerações.
Diác ou Sac: Palavra da Salvação.
Ass: Glória
a vós, Senhor.
O sacerdote beija o livro, rezando em
silêncio:
Pelas palavras do santo Evangelho sejam perdoados
os nossos pecados.
HOMILIA
Nos domingos e festas de preceito,
faça-se a homilia, também recomendável nos outros dias.
PROFISSÃO DE FÉ
Creio em Deus Pai todo-poderoso,
criador do céu e da terra; e em Jesus Cristo, seu único Filho, nosso Senhor;
(Todos se inclinam)
que foi concebido pelo poder do Espírito Santo;
nasceu na Virgem Maria,
(Todos erguem-se)
padeceu sob Pôncio Pilatos, foi crucificado morto e
sepultado; desceu à mansão dos mortos; ressuscitou ao terceiro dia; subiu aos
céus, está sentado à direita de Deus Pai todo-poderoso, donde há de vir a
julgar os vivos e os mortos; creio no Espírito Santo, na santa Igreja Católica,
na comunhão dos santos, na remissão dos pecados, na ressurreição da carne, na
vida eterna. Amém.
ORAÇÃO DOS FIÉIS
Pres: Irmãs e irmãos: Elevemos para Jesus
as nossas súplicas pelos que esperam a sua vinda gloriosa e também por aqueles
que não têm esperança, dizendo:
Ass: Na
alegria caminhamos para vós, Senhor!
1. Para
que o Papa Bento, os bispos, presbíteros e diáconos e todos aqueles que
anunciam o Evangelho, tenham a fé e a coragem de João Batista, oremos.
2. Para que os fiéis, os catecúmenos e todos os homens,
busquem a luz de Deus que brilha em Cristo e redescubram a novidade do Natal,
oremos.
3. Para que o Espírito do Senhor, que tudo habita,
faça exultar de alegria a terra inteira e encha o mundo de obras de paz e de
justiça, oremos
4. Para
que o Deus da paz nos santifique totalmente, nos leve a afastarmo-nos de todo o
mal e a viver em contínua ação de graças, oremos
Pres: Senhor,
nosso Deus, que enviastes o vosso Filho muito amado a curar os corações
atribulados, fazei-nos anunciadores do Evangelho e testemunhas da sua luz
esplendorosa. Por Cristo Senhor nosso.
Ass: Amém.
CANTO DE OFERTÓRIO
DO CÉU VAI DESCER O CORDEIRO!
É DOM, PURO DOM, SALVAÇÃO!
NO ALTAR DO PENHOR VERDADEIRO,
TAMBÉM VAMOS SER OBLAÇÃO.
EIS, SENHOR, A TUA VINHA.
FRUTOS MIL TE TRAZ, SENHOR.
MAS TEU POVO QUE CAMINHA,
MAIS QUE FRUTO É DOM DE AMOR!
NA TERRA JÁ BROTA A ESPERANÇA,
E A GRAÇA DE DEUS VEM DIZER
QUE O POVO DA NOVA ALIANÇA
TAMBÉM OFERENDA VAI SER.
IRMÃOS NA FÉ VIVA EXULTANTE,
PARTILHAM O PÃO SEMPRE MAIS.
E CAMPOS JÁ MAIS VERDEJANTES
TAMBÉM JÁ SE TORNAM TRIGAIS!
OFERTÓRIO
Inicia-se o
canto do ofertório, enquanto os ministros colocam no altar o corporal, o
sanguinho, o cálice e o missal.
Convém que os
fiéis manifestem a sua participação, trazendo o pão e o vinho para a celebração
da Eucarística, ou outros dons para o auxílio da comunidade e dos pobres.
O sacerdote, de
pé, toma a patena com o pão e, elevando-a um pouco sobre o altar, reza em silêncio:
Bendito sejais,
senhor, Deus do Universo, pelo pão que recebemos da Vossa bondade, fruto da
terra e do trabalho humano: que agora Vos apresentamos e que para nós se vai
tornar Pão da vida.
Se não houver
canto ao ofertório o povo acrescenta a aclamação:
Ass: Bendito seja Deus para sempre!
Em seguida, coloca a patena com o pão sobre o
corporal. O diácono ou o sacerdote derrama vinho e um pouco d´água no cálice,
rezando em silêncio:
Pelo mistério
desta água e deste vinho possamos participar da divindade do vosso Filho, que
se dignou assumir a nossa humanidade.
Em seguida, o
sacerdote toma o cálice e, elevando-o um pouco sobre o altar, reza em silêncio:
Bendito sejais,
Senhor, Deus do universo, pelo vinho que recebemos da Vossa bondade, fruto da
videira e do trabalho humano: que agora Vos apresentamos e que para nós se vai
tornar Vinho da Salvação.
Ass: Bendito seja Deus para sempre!
Coloca o cálice
sobre o corporal.
O sacerdote,
inclinado, reza em silêncio:
De coração
contrito e humilde, sejamos, Senhor, acolhidos por vós; e seja o nosso
sacrifício de tal modo oferecido que vos agrade, Senhor, nosso Deus.
Se for oportuno,
incensa as oferendas e o altar. Depois o diácono ou o ministro incensa o
sacerdote e o povo.
O sacerdote, de
pé, ao lado do altar, lava as mãos, dizendo em silêncio:
Lavai-me,
Senhor, de minhas faltas e purificai-me de meus pecados.
ORAÇÃO SOBRE AS OFERENDAS
No meio do
altar e voltado para o povo, estendendo e unindo as mãos, o sacerdote diz:
Pres: Orai,
irmãos e irmãs, para que nosso sacrifício seja aceito por Deus Pai
todo-poderoso.
Ass: Receba o Senhor por tuas mãos
este sacrifício, para glória do seu nome, para nosso bem e de toda a santa
Igreja.
Em seguida,
abrindo os braços, o sacerdote reza a oração sobre as oferendas;
Pres: Recebei,
Senhor, estes dons e transformai-os, por vosso poder, em sacramento de
salvação, no qual tendo cessado os sacrifícios da primeira aliança, se oferece
o verdadeiro Cordeiro, Jesus Cristo, nascido de modo admirável da Virgem
Imaculada. Pelo mesmo Cristo, nosso Senhor.
Ass: Amém.
PREFÁCIO
Começando a
Oração Eucarística, o sacerdote abre os braços e diz:
Pres: O
Senhor esteja convosco.
Ass: Ele está no meio de nós.
Erguendo as
mãos, o sacerdote prossegue:
Pres: Corações
ao alto.
Ass: O nosso coração está em Deus.
O sacerdote, com
os braços abertos, acrescenta:
Pres: Demos
graças ao Senhor, nosso Deus.
Ass: É nosso dever e nossa
salvação.
O sacerdote, de braços abertos,
continua o prefácio.
Pres: Na verdade, ó Pai, Deus eterno e todo-poderoso, é
nosso dever dar-vos graças, é nossa salvação dar-vos glória, em todo o tempo e
lugar. Vós constituístes a Santa Virgem Maria como plenitude de Israel e
princípio da Igreja, para manifestar a todos os povos que a salvação vem de
Israel e que a nova família brota do tronco escolhido. Pela natureza filha de
Adão, Maria reparou com sua inocência a culpa de Eva, a mãe primeira. Pela fé
descendente de Abraão ela concebeu em seu seio, porque acreditou; pela geração
é ela vara de Jessé, que floresceu em Jesus Cristo, Senhor nosso. Por Ele a
multidão dos anjos adora a vossa majestade e em vossa presença se alegra
eternamente. A eles pedimos, associeis as nossas vozes para com eles
eternamente cantar (dizer) a uma só voz...
Ass: Santo, Santo, Santo, Senhor Deus do universo! O céu
e a terra proclamam a vossa glória.
Hosana nas alturas! Bendito o que vem em nome do Senhor! Hosana nas alturas!
ORAÇÃO EUCARÍSTICA III
109. O sacerdote, de
braços abertos, diz:
Pres: Na
verdade, vós sois santo, ó Deus do universo, e tudo o que criastes proclama o
vosso louvor, porque, por Jesus Cristo, vosso filho e Senhor nosso, e pela
força do Espírito Santo, dais vida e santidade a todas as coisas e não cessais
de reunir o vosso povo, para que vos ofereça em toda parte, do nascer ao
pôr-do-sol, um sacrifício perfeito.
Ass: Santificai
e reuni o vosso povo!
110.Une as mãos e as estende sobre as
oferendas, dizendo:
Pres: Por
isso, nós vos suplicamos: santificai pelo Espírito Santo as oferendas que vos
apresentamos para serem consagradas,
Une as mãos e traça o sinal da cruz sobre o pão e o
cálice ao mesmo tempo, dizendo:
a fim de que se tornem o Corpo e + o Sangue de Jesus Cristo, vosso Filho e Senhor
nosso, que nos mandou celebrar este mistério.
Ass: Santificai
nossa oferenda, ó Senhor!
111.Nas fórmulas que se seguem, as
palavras do Senhor sejam proferidas de modo claro e audível, como requer a sua
natureza.
Pres: Na
noite em que ia ser entregue,
toma o pão, mantendo-o um pouco elevado sobre o
altar,inclina-se levemente, e prossegue:
ele tomou o pão, deu graças, e o partiu e deu a
seus discípulos.
Mostra ao povo a hóstia consagrada, coloca-a na
patena, fazendo genuflexão para adorá-la.
112. Então prossegue:
Do mesmo modo, ao fim da ceia,
toma o cálice nas mãos, mantendo-o um pouco elevado
sobre o altar, inclina-se levemente, e prossegue:
ele tomou o cálice em suas mãos, deu graças
novamente e o deu a seus discípulos.
Mostra o cálice ao povo, coloca-o sobre o corporal
e faz genuflexão para adorá-lo.
113. Em seguida, diz:
Eis o mistério da fé!
Ass: Salvador do mundo, salvai-nos, vós que nos
libertastes pela cruz e ressurreição.
114. O sacerdote, de braços abertos, diz:
Pres: Celebrando
agora, ó Pai, a memória do vosso Filho, da sua paixão que nos salva, da sua
gloriosa ressurreição e da sua ascensão ao céu, e enquanto esperamos a sua nova
vinda, nós vos oferecemos em ação de graças este sacrifício de vida e
santidade.
Ass: Recebei,
ó Senhor, a nossa oferta!
Pres: Olhai
com bondade a oferenda da vossa Igreja, reconhecei o sacrifício que nos
reconcilia convosco e concedei que, alimentando-nos com o Corpo e o Sangue do
vosso Filho, sejamos repletos do Espírito Santo e nos tornemos em Cristo um só
corpo e um só espírito.
Ass: Fazei de nós um só corpo e um só espírito!
1C: Que ele faça de nós uma oferenda perfeita para
alcançarmos a vida eterna com os vossos santos: a virgem Maria, mãe de Deus,
são José, seu esposo, os vossos apóstolos e mártires, São Sebastião e
de todos os santos, que não cessam de interceder por nós na vossa presença.
Ass: Fazei de nós um perfeita oferenda!
2C: E agora, nós vos suplicamos, ó Pai, que este
sacrifício da nossa reconciliação estenda a paz e a salvação ao mundo inteiro.
Confirmai na fé e na caridade a vossa Igreja, enquanto caminha neste mundo: o
vosso servo o papa N.,
o nosso bispo N.*, com os bispos do mundo inteiro, o clero e todo o
povo que conquistastes.
Ass: Lembrai-vos,
ó Pai, da vossa Igreja!
*Aqui pode-se fazer a menção dos
Bispos Coadjutores ou Auxiliares, conforme vem indicado na Instrução
Geral sobre o Missal Romano, n.109.
2C: Atendei
as preces da vossa família, que está aqui, na vossa presença. Reuni em vós, Pai
de misericórdia, todos os vossos filhos e filhas dispersos pelo mundo inteiro.
Ass: Lembrai-vos,
ó Pai, dos vossos filhos!
3C: Acolhei com bondade no vosso reino os nossos irmãos
e irmãs que partiram desta vida e todos os que morreram na vossa amizade.
Unidos a eles, esperamos também nós saciar-nos eternamente da vossa
glória,
Une as mãos
por Cristo, Senhor nosso.
Ass: A todos saciai com vossa glória!
3C: Por ele dais ao mundo todo bem e toda graça.
115. Ergue o cálice e a patena com a
hóstia, dizendo:
Pres: Por Cristo, com Cristo, em Cristo, a vós, Deus Pai
todo poderoso, na unidade do Espírito Santo, toda a honra e toda a glória,
agora e para sempre.
Ass: Amém!
ORAÇÃO DO SENHOR
Tendo colocado o cálice e a patena
sobre o altar, o sacerdote diz unindo as mãos:
Pres: Guiados pelo Espírito de Jesus e iluminados pela
sabedoria do Evangelho, ousamos dizer:
O sacerdote abre
os braços e prossegue com o povo:
Ass: Pai
nosso que estais nos céus, santificado seja o vosso nome; venha a nós o vosso
reino, seja feita a vossa vontade, assim na terra como no céu; o
pão nosso de cada dia nos daí hoje, perdoai-nos as nossas ofensas, assim
como nós perdoamos a quem nos tem ofendido, e não nos deixeis cair em tentação,
mas livrai-nos do mal.
O sacerdote
prossegue sozinho, de braços abertos:
Pres: Livrai-nos
de todos os males, ó Pai, e dai-nos hoje a vossa paz. Ajudados pela vossa
misericórdia, sejamos sempre livres do pecado e protegidos de todos os perigos,
enquanto, vivendo a esperança, aguardamos a vinda de Cristo salvador.
Ass: Vosso é o reino, o poder e a
glória para sempre!
O sacerdote, de
braços abertos, diz em voz alta:
Pres: Senhor
Jesus Cristo, dissestes aos vossos Apóstolos: Eu vos deixo a paz, eu vos dou a
minha paz. Não olheis os nossos pecados, mas a fé que anima vossa Igreja;
dai-lhe, segundo o vosso desejo, a paz e a unidade.
O sacerdote une
as mãos e conclui:
Vós, que sois
Deus, com o Pai e o Espírito Santo.
Ass: Amém.
O sacerdote,
estendendo e unindo as mãos, acrescenta:
Pres: A
paz do Senhor esteja sempre convosco.
Ass: O amor de Cristo nos uniu.
SAUDAÇÃO DA PAZ
Em seguida, se
for oportuno, o diácono ou o sacerdote acrescenta estas palavras ou outras
semelhantes:
Diác: Irmãos e irmãs, saudai-vos em Cristo Jesus.
E todos, segundo o costume do lugar, manifestam uns
aos outros a paz e a caridade; o sacerdote saúda o diácono ou o ministro.
FRAÇÃO DO PÃO
Em seguida, o
sacerdote parte o pão consagrado sobre a patena e coloca um pedaço no cálice,
rezando em silêncio:
Pres: Esta
união do Corpo e do Sangue de Jesus, o Cristo e Senhor nosso, que vamos
receber, nos sirva para a vida eterna.
Enquanto isso,
canta-se ou recita-se:
Ass: Cordeiro
de Deus, que tirais o pecado do mundo, tende piedade de nós.
Cordeiro de Deus, que tirais o pecado do mundo, tende piedade de nós.
Cordeiro de Deus que tirais o pecado do mundo, dai-nos a paz.
Essas palavras
podem ser repetidas várias vezes, se a fração do pão se prolonga. Contudo, na
última vez se diz: dai-nos a paz.
O sacerdote, de
mãos unidas, reza em silêncio:
Pres: Senhor
Jesus Cristo, Filho do Deus vivo, que cumprindo a vontade do Pai e agindo com o
Espírito Santo,pela vossa morte destes vida ao mundo, livrai-me dos meus
pecados e de todo mal; pelo vosso Corpo e pelo vosso Sangue, dai-me cumprir
sempre a vossa vontade e jamais separar-me de vós.
Ou:
Senhor Jesus Cristo, o vosso Corpo e
o vosso Sangue, que vou receber, não se tonem causa de juízo e condenação; mas,
por vossa bondade, sejam sustento e remédio para a minha vida.
O sacerdote faz
genuflexão, toma a hóstia, elevando-a sobre a patena, diz em voz alta, voltado
para o povo:
Pres: Provai e vede como o Senhor é bom, feliz de quem
nele encontra o seu refúgio.
Eis o Cordeiro de Deus, que tira o pecado do mundo.
E acrescenta, com
o povo, uma só vez:
Ass: Senhor,
eu não sou digno de que entreis em minha morada, mas dizei uma palavra e serei
salvo.
COMUNHÃO
O sacerdote,
voltado para o altar, reza em silêncio:
Que o Corpo de
Cristo me guarde para a vida eterna.
Comunga o Corpo de
Cristo.
Depois, segura o cálice e reza em silêncio:
Que o Sangue de
Cristo me guarde para a vida eterna.
Comunga o Sangue
de Cristo.
Toma a patena ou o cibório e, mostrando a hóstia um
pouco elevada aos que vão comungar e diz a cada um:
O Corpo de Cristo.
O que vai
comungar responde:
Amém.
O diácono, ao
distribuir a sagrada comunhão, procede do mesmo modo.
Terminada a
comunhão, o sacerdote, o diácono ou acólito purifica a patena e o cálice.
Enquanto se faz a purificação, o sacerdote reza em silêncio:
Fazei,
Senhor,que conservemos num coração puro o que a nossa boca recebeu. E que esta
dádiva temporal e transforme para nós em remédio eterno.
CANTO DE COMUNHÃO
DIZEI,
GRITAI
DIZEI, GRITAI AOS CORAÇÕES DESANIMADOS:
NÃO TENHAM MEDO! CRIEM CORAGEM, QUE DEUS JÁ VEM!
DEUS DE VOCÊS, ELE VEM VINDO PARA JULGAR.
DIVINO PRÊMIO, CONSIGO TRAZ, VEM LIBERTAR!
1. LOUVA, JERUSALÉM, LOUVA O SENHOR TEU DEUS:
TUAS PORTAS REFORÇOU E OS TEUS ABENÇOOU.
TE CUMULOU DE PAZ E O PÃO DO CÉU TE TRAZ.
2. SUA PALAVRA, ENVIA, CORRE VELOZ SUA VOZ.
DA NÉVOA DESCE O VÉU, UNINDO A TERRA E O CÉU.
AS NUVENS SE DESMANCHAM, O VENTO SOPRA E AVANÇA.
3. AO POVO REVELOU PALAVRAS DE AMOR.
A SUA LEI NOS DEU E O MANDAMENTO SEU.
COM NINGUÉM FEZ ASSIM, AMOU ATÉ O FIM.
4. A VIRGEM MÃE SERÁ, UM FILHO À LUZ DARÁ;
SEU NOME: EMANUEL "CONOSCO DEUS DO CÉU”.
O MAL DESPREZARÁ, O BEM ESCOLHERÁ.
5. AO PAI DO CÉU LOUVEMOS E AO QUE VEM, CANTEMOS.
E AO DIVINO, ENTÃO, A NOSSA LOUVAÇÃO!
OS TRÊS, QUE SÃO UM DEUS, EXALTE POVO SEU!
O sacerdote pode
voltar a cadeira. É aconselhável guardar um momento de silêncio ou recitar
algum salmo ou canto de louvor.
ORAÇÃO DEPOIS DA COMUNHÃO
De pé, junto à cadeira ou ao altar, o
sacerdote diz:
Pres: Oremos.
E todos, com o
sacerdote, rezam algum tempo de silêncio, se ainda não o fizeram. Em seguida o
sacerdote abrindo os braços diz a oração:
Fortalecidos com o sacramento que nos traz a
verdadeira vida, nós Vos suplicamos, Senhor, que proclamando em Cristo, nascido
da Virgem Mãe, o cumprimento das promessas feitas aos nossos pais, alcancemos
com alegria, na sua vinda gloriosa, o que ainda esperamos na fé. Por Cristo nosso
Senhor.
Ass: Amém.
BENÇÃO SOLENE
Se for
necessário, façam-se breves comunicações ao povo.
Segue-se o rito de despedida. O sacerdote
abrindo os braços, saúda o povo:
Pres: O Senhor esteja convosco.
Ass: Ele está no meio de nós.
O diácono ou o
próprio sacerdote diz:
Inclinai-vos
para receber a bênção.
Pres: Que
o Deus onipotente e misericordioso vós ilumine com o advento de seu filho, em
cuja vinda credes e cuja volta esperais, e derrame sobre vos as suas bençãos.
Ass: Amém.
Pres: Que
durante esta vida ele vos torne firmes na fé, alegres na esperança e solícitos
na caridade.
Ass: Amém.
Pres: Alegrando-vos
agora pela vinda do salvador feito homem, sejais recompensados com a vida
eterna, quando vier de novo em sua gloria.
Ass: Amém.
O sacerdote
abençoa o povo, dizendo:
Pres: Abençoe-vos
Deus todo-poderoso, Pai e Filho + e Espírito Santo.
Ass: Amém.
Depois, o diácono ou o próprio sacerdote diz
ao povo, unindo as mãos:
Ide em paz e que
o Senhor vos acompanhe.
Ass: Graças a Deus.
Então o
sacerdote beija o altar em sinal de veneração, como no início. Feita a devida
reverência, retira-se com os ministros.
CANTO FINAL
DA CEPA
DA CEPA BROTOU A RAMA,
DA RAMA BROTOU A FLOR.
DA FLOR NASCEU MARIA,
DE MARIA O SALVADOR.